Ontem, eu decidi assistir Poder sem Limites (Chronicle). Nenhum restinho do tédio de domingo à noite poderia sobreviver a esse filme. O filme é divertidíssimo, tem um ritmo muito bom, cenas de tirar o fôlego, uma história que te prende e uma sequência final que, apesar de o filme ter 5 minutos a mais do que o necessário, te gruda na cadeira.
Claro que o filme tem alguns defeitos, sempre tem. O problema é que o defeito dele é como se o filme UP – Altas aventuras fosse ótimo – e ele realmente é – mas tivesse apenas um defeito: a animação. “Porra, mas UP é uma animação. Se a animação não é boa, sobra o quê?” Ele continuaria sendo ótimo, mas com um problema grave. Poder sem Limites é assim. Seu principal problema é que o motivo do tal do Andrew gravar o tempo todo, não convence. E aí fica a pergunta na cabeça: Por que picas o adolescente deprê vai querer gravar o tempo todo ele apanhando do pai, sofrendo bulling na escola, etc, etc, etc…?
É, o filme é um mockumentário que não se justifica. Isso rende alguns pontos a menos para ele, claro, mas nada que possamos maximizar a ponto de falar que é ruim.
Existe, mais para o meio do filme, algo que justifica – um pouco – eles filmarem tudo, e a todo momento. É uma sacada muito boa, mas que só acontece após eles já controlarem melhor seus poderes.
Apesar da filmagem sem limites e do sofrimento excessivo do protagonista, o filme é bem produzido, convence, garante boa diversão, boas risadas e uma ótima tensão. Rende bons comentários pós-filme e com certeza merece ser assistido.
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