Jogos da semana #24: temporada dos pandas
A sexta na redação está um tanto quanto embolada: a Capcom nos enviou uma cópia de "Operation Racoon City", estamos no beta de "Mists of Pandaria" e estamos ligados no 220V para conseguir trazer nossas impressões de ambos para vocês o mais cedo possível. Então, pelo bem do bom jornalismo, vamos ser breves: DARKSIDERS 2!!
Com isso dito, vamos aos nossos jogos da semana:
Leonardo Teixeira: aproveitei a semana para dar um tempo em lançamentos e para recuperar o tempo perdido dos bons jogos do Wii. Caso em questão: “Muramasa: The Demon`s Blade”. Consegui pegar o título da VanillaWare por um excelente preço (uma sorte, se você considerar que é difícil arranjar uma cópia original do game hoje em dia) e isto tem sido o passatempo destes últimos dois ou três dias.
Como todo game da VanillaWare, “Muramasa” pode ser resumido sob uma única palavra: sexy. Extremamente sexy. E não é apenas pelas pernas da Momohime: o combate é rápido, constantemente satisfatório e faz o possível para manter os truques em dia com um sistema de níveis e loot simples, coeso e genial. Em resumo, é o mais próximo que game design chega de ser uma rotina de Kama Sutra.
Marco Rigobelli: Essa semana me dediquei ao fantástico "Deus Ex: Human Revolution", sou um fã do primeiro jogo da série e depois de tentar jogá-lo algumas vezes e constatar que ele não envelheceu bem, agredeci pelo lançamento de um prosseguimento para a série.
"Human Revolution" é visivelmente mais linear que o original, suas escolhas são mais relacionadas com cursos de ação e têm uma resposta quase instantânea ao invés de algo de longo prazo no enredo. As opções tanto de tiroteio quanto de stealth são ambas satisfatórias e dão ao jogo um fator replay interessante. Enquanto isso, com o bombardeio de informações sobre "Mass Effect" essa semana, posso dizer que estou enjoado com o terceiro da franquia sem nem ter começado a jogá-lo. Em compensação, o mesmo exagero de notícias tem me empolgado cada vez mais com "Darksiders II". Até semana que vem!
Diego Sato: Minha semana foi cheia. Cheia de jogos! Estou jogando muito “Mega Man 2” no Virtual Console do Nintendo 3DS, e agora entendo por que tanta gente fala bem dos jogos antigos do herói da Capcom. Ô joguinho difícil. Mas graças ao save que a Nintendo fez o favor de colocar, consigo passar de fase sem ficar muito irritado por morrer 700 vezes.
Fiquei um pouco decepcionado por não conseguir rodar o beta de “Mists of Pandaria” no meu velho computador (ele tem uns bons dez anos), mas arranjarei outros métodos para criar o meu panda gordo e rolar por aí. Enquanto isso estou explorando (finalmente!) as profundezas do Cataclismo com meu Taurantino, e odeio jogar qualquer coisa na água. Desde que atingi o nível 80, estou no fundo do mar. Isso me irrita. Já não bastasse as fases aquáticas de todos os jogos que já joguei, agora até a Blizzard resolveu me sacanear? De qualquer forma, a mudança de stats e equipamento do “WotLK” para o “Cata” é absurda. Em um nível, meu HP dobrou de 10k para 20k, e ainda subindo. Sempre achei isso muito desfavorável. Mas adoro tankar coisas e essa life extra me deixou quase indestrutível.
Nesta semana recebi “Xenoblade Chronicles” para testar no meu Wii. Quanta responsa! Nunca joguei um título da franquia “Xeno”, mas pelo que já ouvi por aí, vou passar umas boas horas nesta belezinha. E daí entro num dilema: explorar um enorme mundo com a minha “Xenoblade”, ou passear pelas profundezas de Deepholm montado em meu cavalo-marinho? Uma boa semana, gamers!
Leonardo Almeida: Descolei uma televisão nova e resolvi revisitar alguns clássicos. Posso enxergá-los sem precisar colar o rosto na tela! "Killer 7" foi o primeiro escolhido, e apesar desse game ser "ame ou odeie" eu acho que todos deveriam jogar pelo menos uma vez para ver do que a nossa mídia preferida é capaz.
Em alguns livros e filmes nós nos deparamos com narradores que não são confiáveis, mas isso funciona ainda melhor nos videogames. Uma história que funciona e te mantém entretido mesmo quando ela acaba e metade dela não faz sentido não é uma falha. É na verdade um roteiro extremamente bem escrito, e isso é algo que a maioria dos desenvolvedores precisa entender. Nós não somos idiotas. Não precisamos de historinhas sobre salvar princesas e triunfar sobre o mal em todos os jogos.
"Killer 7" conta uma história sobre 8 personalidades fisicamente diferentes que vivem em uma mesma pessoa. Uma "organização" de assassinos que se intromete nas tentativas da ONU de evitar guerras, com consequências catastróficas. E "isso" é o personagem principal.Entre suas personalidades encontram-se um wrestler que dá cabeçadas em balas e uma garota cuja habilidade especial é cortar os pulsos. Parece hilário e deprimente ao mesmo tempo, e as vezes realmente é, mas isso não significa que não pode ter profundidade. E vocês o que tem jogado? Qual foi o último game que te fez pensar? Bom fim de semana a todos.
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